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Há 20 anos a informática ainda estava cheia de computadores centrais, Cobol e Fortran. No entanto, no GSD acreditava-se na simplicidade e elegância da composição de ferramentas do Unix, na conveniência e eficiência dos serviços fornecidos pelo sistema operativo, na necessidade da programação concorrente. Foi o tempo dos laboratórios de sistemas operativos e do pioneirismo das aulas com as "mãos na massa".
Há 10 anos a informática já estava cheia de computadores demasiado pessoais mas no GSD recompilava-se o kernel do Linux e investigavam-se as potencialidades dos clusters de máquinas, a interoperabilidade e partilha de informação em redes de computadores, a programação distribuída orientada por objectos e a computação nómada. Foi tempo dos projectos de investigação nacionais à procura de mecanismos de suporte à construção de aplicações distribuídas.
Hoje a informática rima com internet e serviços web, e no GSD há anos que se estuda a replicação e sincronização de dados em larga escala, a tolerância a faltas, os protocolos de comunicação em grupo e o "peer-to-peer". É o tempo da internacionalização do GSD e da aplicação da investigação a casos realistas na indústria.
Com o pragmatismo dos Sistemas Operativos e o rigor herdado das Ciências da Computação, mantém-se um querer e saber fazer na administração de sistemas e redes, demonstrado por exemplo na gestão de grandes parques de máquinas, na segurança de redes ou na integração de redes wireless. É também o tempo da prestação de serviços especializados e da aposta na criação de spin-offs.
O GSD atingiu agora a maioridade. No entanto, continuará a ser um privilégio pertencer a este grupo de amigos que trabalha para que nada corra mal nos sistemas de amanhã.
fsm, Out 2004